Notícias do PVC |
| ||
PVC desmitificado em palestra |
Mitos e Verdades Sobre o PVC Flexível, proferida pelo engenheiro químico e diretor-executivo do Instituto do PVC, Miguel Bahiense, no auditório da Fenac, em Novo Hamburgo/RS, na terça-feira, dia 16 de junho. O engenheiro alertou que a maior parte das críticas à matéria-prima amplamente usada no setor coureiro-calçadista por ONGs, que ele chama de radicais, partem da premissa que o cloro na produção do insumo é cancerígeno. No entanto, ele lembra que o cloro é extraído a partir do sal marinho e também utilizado em bolsas de sangue, medicamentos, armazenamento de alimentos e purificação da água e pesquisas mostram que tal elemento não causa danos à saúde e ao meio-ambiente. "Nós temos que aprender a defender o nosso produto que não tem nenhuma proibição e é constantemente atacado”, declara, sugerindo que empresários se armem de informações para contrapor argumentos equivocados. Consumo De acordo com Bahiense, o Brasil consumiu em torno de um milhão de toneladas de PVC em 2008 e tem mantido crescimento 11,8% anuais nos últimos cinco anos. A maior parte do uso do insumo é pelo segmento de tubos e conexões. No segmento calçadista, os laminados-sintéticos representam 16,2% do uso do PVC e os calçados outros 6,2%. Entre as resinas, o PVC representa 6,9% do total empregado pela indústria calçadista. O engenheiro revela, também, que por iniciativa do próprio Brasil houve a substituição voluntária dos estabilizantes térmicos de bário/cádmio - elemento em desuso na Europa - por cálcio/zinco e sais de chumbo, que não migram e uma vez empregados ao PVC são seguros. Vantagens Entre as vantagens competitivas do insumo, o engenheiro químico destaca que o PVC é o único plástico que não é derivado 100% do petróleo, já que sua composição é de 57% cloro e 43% etileno. Ele destaca como vantagens ambientais a extração a partir do cloro que é apenas o 11º elemento químico mais extraído da natureza e que, segundo estudos, seriam necessários 200 milhões de anos para se esgotarem da natureza. O PVC oferece também versatilidade e desempenho à indústria, pois é de fácil aplicação para um setor que necessita mudança constantes de moldes. Essa versatilidade é, inclusive, conforme Bahiense, o principal problema do PVC. "Ele está nos brinquedos, na mamadeira, nos tubos, nas embalagens e nos calçados, o que o torna mais visível e alvo de apelos emocionais de ONGs radicais que reconhecem que a resina de PVC em si não é perigosa, declara. A durabilidade é outra característica positiva do PVC, cerca de 64% do uso do PVC dura de 15 a 100 anos.
|