quinta-feira, 6 de agosto de 2009

PVC e Saúde.

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Outros Anos


PVC desmitificado em palestra


Um insumo atacado injustamente. Esse é o resumo da palestra
Mitos e Verdades Sobre o PVC Flexível, proferida pelo engenheiro
químico e diretor-executivo do Instituto do PVC, Miguel Bahiense,
no auditório da Fenac, em Novo Hamburgo/RS, na terça-feira, dia
16 de junho. O engenheiro alertou que a maior parte das críticas à
matéria-prima amplamente usada no setor coureiro-calçadista
por ONGs, que ele chama de radicais, partem da premissa que o
cloro na produção do insumo é cancerígeno.

No entanto, ele lembra que o cloro é extraído a partir do sal marinho
e também utilizado em bolsas de sangue, medicamentos,
armazenamento de alimentos e purificação da água e pesquisas
mostram que tal elemento não causa danos à saúde e ao meio-ambiente.
"Nós temos que aprender a defender o nosso produto que não tem nenhuma
proibição e é constantemente atacado”, declara, sugerindo que empresários
se armem de informações para contrapor argumentos equivocados.

Consumo

De acordo com Bahiense, o Brasil consumiu em torno de um milhão de
toneladas de PVC em 2008 e tem mantido crescimento 11,8% anuais nos últimos
cinco anos. A maior parte do uso do insumo é pelo segmento de tubos e conexões.
No segmento calçadista, os laminados-sintéticos representam 16,2% do uso do
PVC e os calçados outros 6,2%. Entre as resinas, o PVC representa 6,9% do total
empregado pela indústria calçadista. O engenheiro revela, também, que por
iniciativa do próprio Brasil houve a substituição voluntária dos estabilizantes
térmicos de bário/cádmio - elemento em desuso na Europa - por cálcio/zinco e
sais de chumbo, que não migram e uma vez empregados ao PVC são seguros.

Vantagens

Entre as vantagens competitivas do insumo, o engenheiro químico destaca que o
PVC é o único plástico que não é derivado 100% do petróleo, já que sua composição
é de 57% cloro e 43% etileno. Ele destaca como vantagens ambientais a extração a
partir do cloro que é apenas o 11º elemento químico mais extraído da natureza e que,
segundo estudos, seriam necessários 200 milhões de anos para se esgotarem da
natureza. O PVC oferece também versatilidade e desempenho à indústria, pois é de
fácil aplicação para um setor que necessita mudança constantes de moldes.

Essa versatilidade é, inclusive, conforme Bahiense, o principal problema do PVC.
"Ele está nos brinquedos, na mamadeira, nos tubos, nas embalagens e nos calçados,
o que o torna mais visível e alvo de apelos emocionais de ONGs radicais que
reconhecem que a resina de PVC em si não é perigosa, declara. A durabilidade é outra
característica positiva do PVC, cerca de 64% do uso do PVC dura de 15 a 100 anos.
Fonte: Exclusivo online
Por Cristofer de Mattos